quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Vida foi feita pra estar em dia

(minha vontade  é chamar isso de ''conclusão de 2012''. Sei que não posso resumir desta maneira. Meu 2012 requer muitas palavras mais organizadas que estas que me vieram agora. Chamemos, então, de:)


Balanço 2012 - Parte II

É melhor pra mim viver minha própria época. aceitar os dias de hoje e como é esta realidade que tenho diante de mim.

o que me deprime, penso, é querer estacionar em um tempo que não é o meu. me colocar ao redor (muitas vezes, virtualmente) de pessoas que não fazem parte do que pertenço realmente. 

- 2012 foi intenso. Sim, foi. A ponto de me perder e me encontrar várias vezes. 
- Por querer me auto-afirmar, mostrei por demais... por puro exibicionismo.





ps. tive uma sensação engraçada agora. tenho gosto pela melancolia. tamanho lirismo há em minhas veias.. sinto-me à vontade no vagar dos pensamentos, dos questionamentos, das reflexões acerca da solidão romântica que me acompanha (ou que eu mesma acompanho com gosto)
risos.. 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Um relato.

-Vem jantar comigo amanha aqui em casa as 8 ok?

-Ok. (mentalmente).


Qual filme escolher? Woody Allen sempre cai bem. Mas nesse caso não sei. Seria o momento de arriscar um Almodóvar? Acho que não, talvez... Cinema francês.. huum.. me lembra Jules et Jim.. E esse? Me gusta. Acho que seria muito dramático... um romântico, talvez? Ah, não. Piegas. Woody Allen, é você. Talvez este... Diz ser leve. Ah, vai você. Sonhos eróticos de uma noite de verão. 




Antes, o jantar.


Pontual, achei que não haveria mais jantar. Mas, ele é metódico, desde o horário. Confesso que fico surpresa com pessoas que cumprem o que dizem... Estranho, mas verdadeiro. Vamos à cozinha. Ele abre um vinho. Confesso que fiquei com medo de não conseguir tomar vinho, por causa do meu ''histórico'' com a bebida, que não é nada leve, bonito, romântico. Ok, eu estava ali e queria viver por completo aquele momento. Taças. Achei poética a cena das taças, a salada à mesa, a garrafa, ele cozinhando e eu assistindo. Ele começa a picar os tomates. Colocar pães no forno... me mostra alguns ingredientes trazidos por ele de outros países. Mais alguns goles do vinho. Conversamos muito. Conto histórias de Portugal em 2010. Engraçado que não contei detalhes dessa viagem a muitas pessoas. Só o fato constrangedor com o garçom em Lamego costumo contar a todos os cantos. Pergunto sobre ele. Diz pouco. Ironiza bastante. Minha curiosidade só aumenta. Com seus 25 anos, não sei pra que lado remar quando o assunto é sua própria história, motivos. Eu falo muito. O vinho começou a subir, tudo parece tão divertido. A torneira pinga, precisa de conserto. A água cai sem parar. Agora ele pergunta se eu gostaria que lavasse as alfaces. Acho graça. Ele diz que nunca faz isso. Eu peço que lave. Ele faz. Agora o queijo parmesão argentino, ele rala sobre a salada, com cenouras, tomates. Azeite balsâmico e azeite comum, acidez 0,5% (ele não sabe, mas é meu preferido). Ele conta que esteve em outros países, conta algumas coisas, mas a maioria não. Eu sei. Ironiza mais ainda e monta minha bruschetta. Ele sabe que  gosto muito de tomate e capricha. Experimento, e está ótimo. Ele me assiste, sem comer. Agora finaliza a salada, deixa de lado, e parte para o prato principal. O frango, descongela e ele os pica em iscas. Tem destreza com as mãos. É poético vê-lo cozinhar. É bonito mesmo... conto que nunca vi Curry, muito menos comi. Ele me faz cheirar aquele pó amarelo.  Esse veio da Turquia, mas o original é indiano, conta. Vinho, meu copo sempre esvazia antes do seu. Então, ele me pergunta como fui parar no Movimento Estudantil durante a greve. Explico... omito algumas partes que não são necessárias. A vida nunca é contada por completo. Omissões naturais e não-naturais são necessárias. Citamos alguns nomes e comentamos. Ele continua misterioso sempre que pergunto o que já fez em se tratando de ME. A única coisa que me diz é q participou de dois mandatos de DCE. Não fico surpresa, tirando o fato de estar tendo contato com essas pessoas nos últimos tempos. De início sei que provoquei essa aproximação, mesmo que indiretamente. A conversa continua, o vinho também. Ele pica a cebola e chora. Há como ser mais poético? Azeite. Muito azeite. O cheiro é convidativo. Nosso jantar vai ficando pronto. Ele estende a toalha na mesa, eu trago o vinho. Ele procura o creme de leite eu respondo que está em cima do banquinho. O prato chega. Ele serve a salada. Mais tomates, por favor. E queiijo! Comemos. A melhor salada que já comi.. temperada, mas sem qualquer excesso. Pra mim, essa já é a refeição completa. E agora o frango ao moho curry. Amarelo, bonito de ver e cheiroso. Que delícia! Tento encontrar palavras, estou realmente muito agradecida pelo momento. Que moço gentil, penso. Será que mereço isso? Penso... Por que está acontecendo? Paro de pensar... conversamos mais. Terminamos de comer e vamos ao filme. Juntos. O filme não tem grandes emoções... não, não tem. Acabou. E aí... o arremate.



Vou embora. Na verdade não sei o que está ou não acontecendo. Acho que ele continua a ser um X pra mim. O garoto gentil, sorridente, irônico, solitário, misterioso. Gosto quando me compara à beleza grega. Quando analisa as formas do meu corpo e brinca com meus seios. Quando desligamos a luz pra ver melhor através de sua janela a bela Ouro Preto. Quando ele é sincero e às vezes áspero... quando me chamou de egoísta, egocêntrica, psycho killer. Quando me chama de cariño. Gosto. Mas, não sei se isso é suficiente. Não sei.

                       

Não sei se estou disposta a encarar tudo novamente. Até que ponto estou disposta a doar meu coração a isso. E ele... sinto vontade de cuidar. Mas, é só minha impressão. Essa coisa de impressão costuma ser furada. Enfim, só sei que não quero pensar muito nisso,aproveitando que não sei em que pensar. Confesso que talvez ainda esteja me procurando em algum desses cantos e, no presente momento, procuro ali perto de onde ele se encontra. E, nesse caminho, acabei encontrando-o antes de mim mesma, ou quem sabe, junto de mim mesma. Vai saber.


Enquanto isso vou continuar minha leitura sobre a psicanálise da ironia. Inspiração?? ''Mistérioooo''





quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

“É gente humilde, que vontade de chorar''

Ontem, num desses dias difíceis de sensação de estar perturbada, depois de palavras amigas e cansaço mental, consegui dormir bem. Hoje, a história é outra. O dia foi bom, sem muito romantismo.Prático. Até cair a noite. O fato é que agora me veio uma sensação clara, quase como uma voz, dizendo: 

           - Luma, você é SIMPLES! Não romantize tanto tudo em sua vida! Não deseje firulas que não pertencem ao seu mundo. Mundo, este, num sentido muito objetivo: você se sente bem na simplicidade! Não há aparência. Estilo de vida. Profissão. Viagem. Mania alternativa.... Whatever! que te deixe mais feliz e à vontade que um cafezinho com biscoito de canela na casa da sua amiga e sua família... ou ter seu irmãozinho querendo sua companhia e carinho.... Essa é a felicidade, e você sabe disso. Sabe o que a deixa infeliz?? Querer o que outras pessoas querem. Querer um estilo de vida que não se encaixa às suas necessidades, nem as suas afinidades. Isso tudo é aparência. Simplicidade é a tal felicidade que você busca. 

Por outro lado, algo em mim ainda quer ir pros lados de lá mesmo assim (teimosia?), que não são nem de longe simples. Eu sei. Seja por vaidade, curiosidade... a pulga ainda está atrás da minha orelha e, sabe, mesmo que seja pra sentir vontade de voltar, preciso ir. Um dia...


Esses dias têm sido dias cegos. A sensação é de sentir muitos pensamentos ao meu redor, mas, sem enxergá-los realmente não consigo encará-los. O texto do Carpinejar diz algo sobre medo de esquecer quem sou, ou esquecer o que já aprendi... e assim, como lidar com situações? Talvez ainda não aprendi de fato..
Preciso da clareza pra organizar os pensamentos e entender o que se passa aqui. 


Preciso de sossego. Simplicidade. 


sinto até vergonha ao ver essas fotos. eu, com minhas lamentações medíocres, não sei ver essa beleza. não vivo essa paz de espírito. não tenho essa doçura no olhar... lamento de uma menina mimada. isso sim... 


aula de alma... felicidade tá é aí, ó...
que eu seja paciente e carinhosa comigo mesma. que eu respeite minhas limitações. que assim eu possa aprender a levar um pouco da doçura desses olhares pra minhas aflições, meu dia-a-dia. FORÇAAA! 

-
Gente Humilde (Chico Buarque)

Tem certos dias
Em que eu penso em minha gente
E sinto assim
Todo o meu peito se apertar
Porque parece
Que acontece de repente
Feito um desejo de eu viver
Sem me notar
Igual a como
Quando eu passo no subúrbio
Eu muito bem
Vindo de trem de algum lugar
E aí me dá
Como uma inveja dessa gente
Que vai em frente
Sem nem ter com quem contar

São casas simples
Com cadeiras na calçada
E na fachada
Escrito em cima que é um lar
Pela varanda
Flores tristes e baldias
Como a alegria
Que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza
No meu peito
Feito um despeito
De eu não ter como lutar
E eu que não creio
Peço a Deus por minha gente
É gente humilde
Que vontade de chorar




reflexão.






quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Sensação de que sou tão DISTANTEEEEE dos lugares por onde andei esse anooooo!!


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Balanço 2012 / Preparação 2013 - parte I

FÔLEGO pra prosseguir com a leitura: eu mesma dou um jeitinho de ajuntar meus cacos e levantar do chão! Vai ser sempre assim.
 'Take advantage of the season to take off your overcoat!' --- I am the lover that I got!

-


! ! ! Duas conclusões - perigo detectado ! ! !


1-Preciso aceitar o fato de que tenho apreço por ser só. Solidão pode ser sim algo bom e até uma opção. 
2-Um forte questionamento que esteve o ano inteiro presente em minhas indagações, aflições, frustrações cotidianas é: a aproximação intensa física e a ausência de aproximação em termos de pensamento. Avanço íntimo sem avanço social - sexo à revelia. Desconhecido. Até que ponto isso valeu a pena? Até que ponto isso me causou perturbações? Tristeza, arrependimento, auto martírio.

Essas duas conclusões, tem pra mim enorme valor! São a chave pra um início de novo ano. Renovação! Estava por demais preocupada com o balanço de 2012 que nunca conseguia fazer, e eis que hoje, agora, enquanto pensava em ir dormir após assistir Caetano Veloso no Jô, mexer na rede social e me sentir mal por situações nas quais eu me inseri sem ter porquê. Eis que me vieram as palavras. Como inspiração? Como chave de uma porta que eu tanto busquei. Pensei: -Deus!Preciso urgentemente escrever!Ou as ideias irão se perder no oceano de pensamentos que me acompanha a todo instante.

2012 me deu experiência física. Me trouxe muita aflição, ansiedade, frustração. Preciso ser sincera: minha percepção afetiva não caminhou bem. Espiritualidade conflituosa dentro de mim... A oportunidade de renovação é agora, 2013. Guiar uma direção que seja minha escolha; que seja compatível com minhas verdades. O lado amoroso precisa sair do primeiro plano! A solidão precisa passar a ser encarada com mais tranquilidade. Os pensamentos são meus, eu os domino. 


Sinto que preciso REINVENTAR o sentido de LEVEZA na minha vida.

Uma dica que me vem à cabeça para tal é: recolhimento, leitura. E coragem para tal..



como em um amanhecer...reinventar meus dias


Desabafo complementar: coração apreensivo, vontade de me libertar de alguma coisa exasperada, quando de repente, a rádio seleciona Little Joy (Brand new start)... de repente também a vontade de chorar todas as lágrimas presas nesse aflito momento me enche. Graças a Deus! O poder da música... e depois ainda dizem que o universo não conspira a nosso favor?!Ah, vá! Sempre conspira, rapá, pode confiar. :)


Oppotunity..if you are seeking for it,there will be always some waiting for you.Believe it!


-


(por hoje, posso ir dormir)...

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

(unknown phase)

ele gosta de flores.
cores, cheiros e formas. movimento!


e de palavras.

há alguma semelhança entre flores e palavras?






springtime in town...

domingo, 25 de novembro de 2012

Psycho Killer - silêncio

Fim de férias. Fim de Fórum das Letras. 

Fui fundo! Não sei se atingiu o coração, mas foi fundo (e, quiçá,  além corpo).


Acompanhar o Fórum das Letras me fez sentir um mundo de sentir. Acho que não estou, como às vezes penso, desamparada. Nélida Piñon me fez abrir largo sorriso de conforto e acolhimento quando disse: Eu sempre tentei me compatibilizar com meu universo.
Essa é a tal BUSCA que eu sempre repito e parece não ter um fim.João Gilberto Noll disse: Eu tenho tentado fugir dos finais trágicos. Noll se referia a filmes pois nos contou que é apaixonado por cinema, mas essa frase rende pensamento pra diversos campos da vida... Lembrei-me então da conversa de mais cedo com um amigo enquanto a tarde de Ouro Preto era nublada com toque de melancolia europeia. Falávamos dentre muitos assuntos, sobre o poder do pensamento, nosso controle diante de qualquer situação da vida. O domínio da mente sobre o corpo; e afins. Finais trágicos, ouso dizer que nada mais são, senão escolhas. Fugir é uma palavra dura... tem ideia de falta de controle. No entanto, auto controle é a busca número 1. Não é simples, eu sei e não prego o contrário! Requer dedicação, disciplina, paciência...

E daí 'disciplina' me lembra do assunto mais marcante na última semana. Pkycho Killer.

Resumindo, tenho cada vez mais simpatia por escritores, poetas. A prima pobre da literatura, poesia, é o que mais me atrai. 
Jornalistas não são confiáveis. Frase perigosa... Nélida diz: Não podemos ser perseguidos pela desconfiança. CONCORDO! Jornalistas são adoráveis..rs


Meu sentimento agora.

não pensar no assunto me faz sentir uma frieza que não me pertence. pensar me da a sensação de paranoia.

não sei se sinto saudade, se me arrependi, se tô me apaixonando, se tô exagerando, se não causou nenhum efeito.
me sinto estranha.

por outro lado, muito feliz, por sentir um tesão tão bom... me sinto: MULHER! hormônios, hormônios... gritam.

:)

por último, a fim de complementar os frutos do Fórum... a 'necessidade básica' que é escrever também me trouxe sensação de pertencimento de mundo. Aconchego. Escrever é necessário pra mim... e eu não sou, nem de longe, a única. Obrigada, Fórum!! Trouxe mais sensibilidade aos últimos dias.... obrigada. 


ps. volto (é claro que volto -com essa ou outra questão-)

-

'Pensar é um ato heroico, mas ao mesmo tempo, um fracasso, devido à distância que sempre haverá da realidade.'

'Eu acho que pensar é uma coisa extraordinária, uma revolução contínua, que para se alimentar precisa sofrer transformações.'

'Eu tinha um lar agradável, eu gostava! Mas eu queria ir pra rua, pro mundo. Me senti atraída pelo mundo fora do meu mundo.'

'Eu não estava preparada pra este amor'

- Nélida Piñon

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

congruências, incongruências... quem vai saber, afinal?


(ando muito ansiosa... unhas mais roídas que normalmente -preciso ver isso para o próximo ano, urgente-)


Contextualizando:
Fórum das Letas 2012.

Chuva de poesia.
Palavras...
Conhecimento...
História...
Pessoas...Pessoa.


Aquela sensação de não-pertencimento voltou. Engraçado é que pensando aqui, agora, com meus botões... me vem que há alguns dias pedi intimamente enquanto ia dormir pra me apaixonar novamente, por alguém novo. Sinto que pedi com a alma e algo me diz que foi sincero o suficiente pra eu perceber que posso estar me apaixonando novamente.... 
Foi na sexta-feira passada, cheguei de Belo Horizonte com a família em cima da hora de ir pro Calabouço, pub aqui de Ouro Preto, onde haveria uma banda cover de uma que sou muito fã, Coldplay.
Então fui... eu e meus amigos, felizes. Há muito tempo não me sentia tão bem, feliz, solta... sem me remeter ao Rouxinol sequer psicologicamente!Também não me importei com o horário, tudo o que eu queria era estar ali ouvindo e cantando minhas músicas queridas do Coldplay... Fix you, Green eyes, Speed of sound, Yellow, Shiver, Violet hill, The scientist, etc.
E tocou tudo, exceto Life is for living... engraçado, pois é a que mais me remete ao Rouxinol... porque foi ele quem me mandou certa vez. 

No fim do show, quando passávamos para o outro lado do pub, alguém me abordou pelo braço, nem me lembro direito como foi isso. Foi rápido! E eu não dei muita credibilidade pela forma como foi. Eu, simpática, cumprimentei e Ok... mas aí a conversa continuou, e eu percebi que poderia ser legal e se rolasse alguma coisa, -Qual o problema? 
Rolou! Eu senti vontade de ficar perto, me atreveria a dizer que tive vontade de cuidar. Senti que ele tinha certa insegurança, mesmo sem conhecê-lo. Mas, me esquivei a todo momento de me entregar emocionalmente àquela situação. Era típico, pensei, o menino se viu atraído pela menina, ela correspondeu, pronto. Agora, considerando que são jovens e tem atrações carnais fortes, acontece de se sentirem direcionados à situação do sexo (casual). 
Na minha cabeça era claro: -Não! Mas, a prática sempre é diferente... simplesmente estava sendo.... alguma coisa... e eu não achei justo cortar aquele momento como eu achei que devia fazer.
Me sentia estranhamente à vontade(1) com ele. Tive vontade de conversar... e passar mais tempo que só aquela madrugada. A casa dele tinha uma vista pro bairro onde passei minha infância. Linda vista. Tinha uma cadeira bonita e uma bolsa de lado marron no quarto. Cama bagunçada e um computador que tocou Beatles quando nos deitamos. Get back. Parece uma mensagem subliminar pensando agora...
Amanheceu o dia e eu fui embora, apressada (teria ido antes se não fosse a insistência dele -o que foi ótimo-)... pés descalços. Feliz. Sentia-me estranhamente feliz(2) por tê-lo encontrado.

A partir daí, é claro, sempre, os pensamentos.... lembrei de voltar os pés ao chão. Essas coisas não acontecem como estão em minha cabeça. Romantizadas. -Volta, Luma! Você sabe que não é assim... agora vocês são conhecidos. Irão se cumprimentar e só.. aos poucos o tempo vai apagar lentamente as memórias da sexta-feira. Encontrei seu Facebook, mas não adicionei. 3 dias depois, ele dá o passo. Fiquei estranhamente feliz(3). Encontrei no Fórum das Letras, nos cumprimentamos como eu já imaginava. E fiquei vendo de longe a partir de então. Ele olhava às vezes... mas acho que não percebeu meus 'sinais'. 

Hoje tô assim... sentindo vontade de dar um passo, mas com medo. Receio. Preciso tentar. O que eu faço? Uma frase... quero mandar. Uma música... uma poesia? 
Dê-me uma luz, anjinhos.


Esta é a vista da casa dele...



[Vontade imediata passou. Vamos ver o que é que a vida tem pra mim...]


♪ Little miss sunshine soundtrack

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Geração MORTA

Vontade de desabafar.
O dia é 15 de novembro. Confesso que não pensei no valor desta data pro meu país ainda hoje. Entre aspas, pois há aquela onda de indignação que me acompanha sempre que percebo claro medo de questionamento, falta de consciência e interesse da sociedade da qual faço parte. Pouca coisa já me tira do eixo. E eis que nesse momento me deparo com 'Carta à República', na voz de Milton Nascimento. E que vontade de chorar!!! Vontade de ir pra qualquer lugar longe daqui, onde a letra da música não faz nenhum sentido porque minha geração é alienada, acomodada e desesperançosa! O mundo?? O mundo é esse e não tem nada nas nossas mãos! Essa música me faz sentir de mãos atadas, me faz sentir inútil porque só uma voz não vai levantar uma multidão que não, não quer um país melhor.

Triste! Frustrada! ''O que fizeram da nossa fé??''

''Foi por ter posto a mão no futuro, que no presente preciso ser duro. E eu não posso me acomodar, quero um país melhor!!!!!''

Quem não há de mudar a expressão com uma música como essa??


Essa é a Europa um dia atrás às ruas lutando contra as medidas de austeridade.

Não quero dizer que precisamos nos revoltar com o Sistema e lutar contra a polícia 'sem causa'. O que me intriga é a falta de conhecimento, aliás, falta de vontade de ter conhecimento! Somos a 'elite intelectual' do Brasil, estudamos em Universidade Federal blá blá blá... mas, e na prática?? Onde entra a responsabilidade que isso tudo carrega? Não há debate, as opiniões estão caladas, isto é, se existirem! O papel social, então? Virei piada....

Registro aqui minha indignação com a falta de vida nas vidas de hoje.  Mais que isso, registro minha tristeza, meu lamento.... vá ouvir a música do Milton e vê o que você sente!

domingo, 4 de novembro de 2012

Floating sunday..


Não é preciso olhar a janela para perceber a chuva lá fora. O barulho, a temperatura, o cheiro. É chuva, não tem outra.  E como me faz sentir bem...

O contexto é o início das férias de 3 semanas. Início de novembro... não tenho provas finais pra fazer e a maioria dos amigos tem então meu domingo é mais íntimo. O que é bom também porque gosto de ser companhia de mim mesma. O dilema era sobre o que escutar. Por fim, Coldplay me acompanha. O show do Rock in Rio...

‘para-para-para-Paradise.. every time she close her eyes’

Atualmente, minha ‘vontade adolescente’ de morar fora do país por algum tempo está de volta. Sei que isso deve ter muitos desdobramentos filosóficos sobre meu momento pessoal –atual fase-. Então este passou a ser meu foco para os próximos períodos. Ainda não fiz um balanço de mim mesma agora. Mas, em relação às pessoas, sinto desprendimento. Isso me preocupa também... ninguém é feliz sozinho. E eu me sinto estranhamente feliz sozinha. Talvez tenha aceitado um momento assim... Por outro lado, talvez isso seja falta de esperança –e é aí quem me preocupo-. Perder esperança nas pessoas? Não relutar mais? Que falta de vigor! –penso.  Luma, não seja dura com você mesma. O momento do ano é de fim. O recomeço está próximo. Neste sentido, talvez não seja época de grandes revoluções. Naturalmente.

Este ano me mantive afastada da Casa Espírita. Esse lugar de paz e luz me fez bastante falta, mas acabei por aprender a buscar outras formas de sossego de alma. Fico feliz por poder, á semana que vem, voltar lá. Com as férias, minhas terças a noite voltam a ser mais calmas.

Hoje resolvi escrever aleatoriamente, como isso aqui mesmo. Sinto até certa frieza em minha maneira, mas sou eu agora. Mente aérea, sem pensamentos certeiros...


Bom domingo a nós, anjinhos.

sábado, 27 de outubro de 2012

Ao anjo risonho: obrigada!

A vida é mesmo uma pequenez diante da eternidade.

Mesmo aprendendo a tentar compreender que nossa passagem é transitória por este mundo e que 'o que se leva da vida é a vida que se leva', mesmo pensando que nenhuma despedida é pra sempre... mesmo assim, a dor da perda (momentânea) ainda é um grande mistério. E a saudade. E o medo de continuar sem um amigo do lado; sem a garantia do riso certo...! E a angústia de sentir que não deu tanto amor quanto poderia a alguém que partiu. Partiu... e sabe-se lá quando iremos nos encontrar novamente na imensidão da eternidade.

É fato que as coisas acontecem na hora certa, é fato também que minha imperfeição me permite sentir esse vazio. Compreensível e parte da jornada de se questionar a vida. 
E se o amor é o que nos consola, por que não damos o devido valor a ele enquanto estamos VIVOS? Por que o amor às pessoas, à vida, às coisas pequenas não é valorizado? Qual a graça de viver segundo dita um sistema que não valoriza a individualidade e o respeito às diferenças? Eu não quero ser igual, eu quero ser o que eu sou. Essa tal liberdade que dizem por aí é uma liberdade hipócrita, moldada a partir de critérios desumanos e, NÃO, não me serve!

"Um artista é um sonhador que consente em sonhar o mundo real" George Santayana
Eu não tenho a verdade pra nada, nem mesmo sei responder minhas próprias perguntas, mas uma certeza que me acompanha é a da Arte como forma de buscar liberdade. Uma liberdade subjetiva para muitos porque é individual. O artista carrega consigo a espontaneidade do sorriso da criança, carrega a doçura do olhar e do toque porque sente a vida e considera a humanidade que somos. Ah, o artista... Ele se respeita, se entende e assim é capaz de olhar o próximo com... com... cuidado..carinho. AMOR!
Ele carrega a arte a partir do seu ponto de vista e por isso ela é real. Humildemente real. Espontaneamente simples. Risonhamente feliz....

Talvez realmente ele não consiga nunca se satisfazer nesse mundo da matéria porque seu ser é profundamente elevado, transcende a mesquinhez, desconhece a maldade. Ou talvez ele seja o único realmente feliz neste mundo por saber dar valor ao que, de fato, nos faz toda a diferença. Os sorrisos, olhares, toques, pores do sol, luares...

A força do artista é tamanha que sua energia transpassa a distância ou o tempo de amizade, ou o quê for. Ficou uma gratidão imensa em meu peito por tê-lo encontrado nessa vida. Missão cumprida, Senhor Palhaço-Cantante-Dançarino. o Amor foi entregue, devidamente recebido.
Divisor de águas...




E vá em paz, querido você. Que a luz esteja branca e cristalina te esperando... já não há mais dores, desconfortos.. nem pesos ou pressões. Sei que alguma tristeza ainda você sente, que é a de tantas pessoas que aqui ficaram saudosas. Revoltadas com o fato desta sua viagem inesperada. Novamente, siga em paz, essa é a demonstração do amor que você causou. A sua alegria deixou saudades... e deixou a mensagem de que a vida é carinho, compreensão, alegria, amizade, música, dança, teatro... AMOR!




♪ Radiohead - How to disappear completely


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Uma valsa pra hoje a noite (Bandeira branca)

Vou escrever, sim. Vou ouvir musiquinhas calmantes, sim. Vou ler poesia, sim. E o tempo ali no cantinho vai passando, passando... como sempre é e sempre será.

Quando se sente frágil e desprotegida da vida. Não no sentido de desamparo no mundo, mas suscetível, vulnerável, fraca, inocente diante da vida e do que gira all the time. Assustador, é como me parece a vida. Esperança tem muito pouca. Amor é bem pouquinho também.

Veio a fragilidade e ficou impregnada no acorde da valsa pra uma menininha... e a única vontade é voltar à infância e levar a vida que se acredita, simples, cheia de sorrisos largos ou lágrimas abundantes que não despertam desconfiança. Não finge, não. 
Não é uma tristeza física, não é moral também. É lírica... a cura é o que faz acentuar a dor e o questionamento. Eu disse cura!!!

Menininha, menininha... aqui você pode ser só a menininha. Tempos de querer algo que passou, de temer o desconhecido presente ao redor. Assustada com o bicho-papão do mundo e sua dinâmina arrebatadora. Entre no lance, corre que eles tem pressa. Se você ficar, seu tempo pára, mas a poesia não... Essa não pára até que você retorne ao jogo engolidor de almas de menininhas... Vá, vá sim, é necessário também. Mas, por favor, volte... constantemente.

                                                                                                   Cândido Portinari



a música é:  valsa para uma menininha - vinícius e toquinho

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

"Terror de viver tempos frágeis e continuar vivendo"




A vida...
Ah, a vida...
Vontade de escrever muito. E aliviar tudo que está por dentro do peito. Estou pensando o que é o amor. O que é?
Os paquerinhas, as inseguranças, os momentos de tirar o fôlego, essas coisas. É tudo ilusão?
Em março conheci, finalmente, o menino que chamava tanto minha atenção. Pra mim, o momento foi ótimo. Aí nos encontramos outras vezes e eu percebi que estava apaixonada. Hoje, depois de 7 meses, conversando com amigos, o assunto voltou e um dos amigos revelou que desde o início percebeu que ele não queria nada comigo. Eu é que fazia tudo. Corria atrás em todos os sentidos e ainda fui chamada de passiva na relação. Fiquei muito triste com o que ouvi. Questionei por que ele não me disse isso na época, e e ele falou que, porque eu estava perdidamente apaixonada não daria ouvido, ou iria me magoar, então ele não achou que era o momento. Fiquei indignada com isso. Triste, me senti a pessoa mais desinteressante da Terra. A mais iludida e deixada de lado pelo amor. Fiquei magoada com a vida e comigo mesma pela incapacidade de ser amada. Vim pra casa cabisbaixa. Na rede social estava o meu paquerinha, o amor rápido, o sexo descompromissado, o desconhecido por quem me apaixonei. Pensando, então, o que é o amor preciso ser sincera, estou triste e frustrada. Não sei se alguém estará um dia no lugar do amor pra mim. No entanto, mudei de opinião sobre o que pensou o meu amigo. Ele não quis atrapalhar meu momento. Só isso. Não se pode impedir alguém de viver. Mesmo que esse alguém seja sua amiga que tanto gosta e cuida. Eu precisei passar por aquilo. Posso não entender agora, posso estar triste e machucada também por isso, mas paciência. Não tem culpa. Insisto nisso porque não me parece justo culpá-lo por EU ter me apaixonado assim como não me culpo por querer bem a ele - o poeta rouxinol. Esquecer alguém é difícil. Dói, aperta o peito. Mas, um dia ou outro acontece. Um dia ou outro me interesso por alguém e aí se reinicia tudo.... Como em um ciclo sem início e sem fim. 


Complementar:

"As palavras gritam quando são essas, as histórias de amor que já não cabem mais. Elas sussurram, invadem, confundem da cabeça aos pés; e o tempo passa; passa como sempre passou. Ele leva o conforto da hora marcada, do pensamento inato ao passar do caso, e acaso. Depois do tempo, voltam eles, os dois, e até sem olhares, passam eles pelo mesmo espaço – tempo evitando o encontro. Retinas miúdas que fogem, calam, deslocam.
Diga – me. Deixa – me te ouvir. Não faça com que saiam dessas lembranças tempestuosas a história de um amor que não foi.

[...] Colocamos um meio no nosso fim. E despistando os sentimentos tão vagos, que a razão pede pra calar; cumprindo a tabela de que não; não outra vez. Ainda estou aqui, a espera por ficar exausta por tantos outros encontros, palavras, afetos. Não há lei do mais forte. Mas também não sou dessas de que vai lá e faz, vai lá e arrisca. Porque precisa do risco para viver; para amar. Ainda prefiro o terror do silêncio profundo a um vacilo qualquer. Do teu jogo eu já cansei de jogar; mas das tuas palavras e retinas ainda não."


"Sonhe com as estrelas
Apenas sonhe
Elas só podem brilhar no céu
Não tente deter o vento,
Ele precisa correr por toda parte
Ele tem pressa de chegar, sabe-se lá aonde

[...]Persiga um sonho,
Mas não o deixe viver sozinho
[...]Alargue seu coração de esperanças,
Mas não deixe que ele se afogue nelas
[...]Se perder um amor, não se perca!" Fernando Pessoa

em algum lugar do passado...


escutando Phoenix, sozinha em casa segunda-feira a noite. pai, mãe e irmãos em Angra, vovó no céu que fica dentro do meu coração, muitas pessoas por todos os lugares, dentro e fora delas próprias. algumas palavras aqui, alguma música também.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

"Há muita beleza...na invisibilidade...da vida"


Pra ser sincera,
eu não acho que teremos algo mais.
Pra ser sincera,
eu revivo tudo porque sei que é a única forma de ter você...
só assim, em pensamento.
Pra ser sincera,
eu não quero esquecer você porque lembrar é só o que tenho agora.
Pra ser sincera,
tenho muitas dúvidas sobre o que aconteceu (se aconteceu).
Pra ser sincera,
talvez o meu gostar seja mesmo muito infantil.
mas é o que tenho por dentro e pra mim, é verdade.

Pra ser sincera, quero e não quero te encontrar novamente.
Sinceramente, não sei se esse amor se manteria se fossemos mais próximos.

talvez... eu até alimente essa distancia.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Na paz de Caetano!

Hoje é um dia bom! 
Aquele embalo suave do Caetano me envolveu. E assim estou, tranquila, romântica comigo                                        mesma.


 
"Moça
Sei que já não és pura
Teu passado é tão forte
Pode até machucar
Moça
Dobre as mangas do tempo
Jogue o teu sentimento
Todo em minhas mãos
Eu quero me enrolar 
Nos teus cabelos
Abraçar
Teu corpo inteiro
Morrer de amor
De amor me perder
Eu quero
Eu quero..."

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

no reply, beatles (anthology 1)


Colocando tudo de volta nos eixos
2012 – pré avaliação.
 Redescobrir a mim mesma. Como se relacionar com alguém. Amor.

 1 . Momento infantil – idealizar. Controlar a situação. Aconteceu o encontro.  Ops, me apaixonei. Ops, ele não.

2 . Momento jovem – sentir mulher. Desmistificar o sexo, remete a algo bom, não a algo censurável. O desencontro aconteceu. Ops, a desilusão.

3 .  Momento ? – tendência a me fechar. Não quero outro, agora. Se não ele. Consciência tranqüila, mas saudade, vontade.

4 . Momento humana! – carência. Recaídas. Solidão – aliada a outra situação de distanciamento de amizade (forte). Hora de descobrir meu equilíbrio a partir de MIM MESMA. Sem influência de outrem. Isso. Físico enfraquecido/vulnerável. Coração machucado. O que me resta? Analisando agora, me parece óbvio. Resta-me fortalecer a mente.

O mês é setembro – nono mês do ano. Hora muito pertinente de se fazer uma análise – primavera chegando..

- Neste ano, houve (há – está no fim) greve de mais de cem dias na universidade. Meu início na militância – participação ativa no movimento estudantil. Aprendi muito com isso – merece um registro específico.
- Neste ano também houve o despertar para o estudo. Esforço  (realmente)nas disciplinas da faculdade.
- Neste ano houve a “perda” de um amigo. Distanciamento assustador, mas é a vida. Tenho muitas dúvidas ainda, confesso. Acho que uma conversa precisa acontecer ainda nesta vida. Conversa despretensiosa, em minha opinião. Um acerto maduro. Fixamento
- Neste ano minha avó mostrou a todos nós o quanto a vida é sutil e o quanto a amamos. Verdadeiro exemplo. Hospitalizada desde 12 de junho. Tem sido forte. Dor física. Pernoites no hospital deram lugar a reflexões intensas, oportunidades de aprendizado, testes de paciência. Relatos (esse, por exemplo!) sinceros de análise.
- Neste ano houve o despertar para o interesse material em arte. Pintura. Sensibilidade mais apurada que antes. Música, sempre presente. Deixei de achar Coldplay triste, passei a achar esperançoso, aliviador, feliz, leve.
- Neste ano sofri agressão física sem motivo (com certeza diante da eternidade, não foi por acaso). Chorei, chorei, chorei, mas não revidei. Fui embora e fiquei triste por sentir na pele a violência das pessoas.
- Neste ano, neste ano. Bom, com esse relato, percebo que preciso, a partir de Setembro de introspecção. Momento de reflexão. Recolhimento. Leitura, música, filme, natureza, coisas leves e inspiradoras. O período turbulento passou. As análises começam a ganhar tom mais conclusivo e prático. Momento de agradecer, inclusive. Oportunidades.

                                                                                       (sossego, recolhimento, reflexão)


Para um fôlego a maissss:
O homem feliz é aquele que ao despertar se reencontra com prazer e se reconhece como aquele que gosta de ser.
Paul Valéry


sábado, 1 de setembro de 2012

O avesso de mim - insatisfação

"Ele só queria se fazer feliz
Preenchendo o tempo com um outro alguém
Mas seu vazio é o coração"


Não, não somos parecidos!
Somos sim muito diferentes.

Lembro-me bem dos dias... eu indo dormir, pedindo aos anjos pra me apaixonar.
Parece ironia! Hoje só quero me desconectar.
E como tem sido difícil!
É aquilo... aquele vínculo.
Por que? Por nada! Naturalidade...? Será mesmo? 
Sejamos sinceros. Não foi não.

E ele, foi egoísta? Sim? Não? Não importa?
E eu, ingênua? Cega? Sim e não.
Como são difíceis as coisas vindas do coração!

E agora, torta, vou precisar encontrar de novo meu eixo.
Peço mais uma vez o amparo de vocês, anjinhos... 
Preciso e muito. 
O coração anda cansado, o olhar triste.
A caminhada é de quem tentou, tentou. 
Inventou maneiras, talvez, por fora dos planos e se comprometeu consigo mesma.

Hoje eu quero não pensar mais. 

"Ah, se eu soubesse
Quanto tempo ainda me resta
Será que algo me faria sorrir?

(...)A vida é curta pra se privar
Do privilégio que é se espantar
Me soltando, assim, eu vou..."

domingo, 5 de agosto de 2012

em uma palavra:

medo!


Sinceridade, sinceridade... jogando limpo, limpo... sinto medo, medo
Por resistir muito, resolvi não resistir mais.
Por ceder muito, resolvi voltar a resistir.
Por não conseguir resistir, resolvi reconhecer que não controlo nada.
Por não controlar nada, reconheço em mim medo.

A proposta era outra e agora já não sei mais.
Quando souber ao menos dizer o que se passa aqui dentro, eu volto.




I have a dream - ABBA


‘’Please, don’t watch me dancing... Oh no, don’t watch me dancing..’’

Little Joy