Instantâneos

14 de outubro de 2013

setembro e abril, os meses que digo serem meus preferidos, guess what!, são os dois em que não escrevi aleatoriedades conscientes com doses inconscientes em   n e n h u m   dia(!) : e o que dizer eu não sei.



29 de setembro de 2013

um casamento
do que se alimenta um casamento?
viver com uma pessoa... até que ponto abrir mão de suas vontades em prol de uma vida conjugada?




acho que compreendo porque me esquivo de relações de fato íntimas a dois. 

11 de setembro de 2013 (12 anos depois, a palestina continua sendo massacrada e o mundo continua calado)


de uma tristeza funda. uma dor que me faz sentir a pessoa mais incapaz do universo! me desculpe parecer fútil, me desculpe, eu sei que tem pessoas que não tem nem o que comer, muito menos tem a oportunidade de estudar quanto mais de estar em uma universidade pública na sua própria cidade; quantos não tem a condição financeira que minha família e toda a estrutura física e emocional que me rodeia... me desculpa! Mas, não posso mudar essas coisas, eu nasci nessa família e nessas condições, a vida me deu essas oportunidades e eu não quero me sentir culpada por isso. Apenas quero o direito de me lamentar, e mesmo sabendo que fui EU que causei essas angústias a partir do momento que resolvi não me esforçar na faculdade como deveria...quero GRITAR que sinto muito não ter dado conta como todos a minha volta deram. Sinto muito não ter resistido como todos fizeram e vem fazendo até hoje. Eu não consegui. Fui fraca e perdi essa oportunidade que tinha toda a chance de estar em minhas mãos. O meu nome foi parar, acidentalmente, em uma lista que só serviu pra me maltratar ainda mais. E precisar explicar o mal entendido pra cada um que me questiona, animado, sobre a homologação... é como tortura pra mim.

Eu tento colocar na minha cabeça que as pessoas são diferentes, embora o mundo queira padronizá-las. Tento dizer que cada coisa tem seu tempo e que não somos perfeitos. E posso garantir que são essas tentativas que me mantém no eixo (se é que posso chamar assim). O fato é que me sinto frustrada, incapaz de ultrapassar algumas barreiras. Tenho PAVOR da minha turma da faculdade. Não consigo desabafar com ninguém como antes podia...em tempos de CEFET. Não me sinto próxima realmente de NINGUÉM mais, é como se ninguém me conhecesse realmente, mesmo que eu não precise mentir. Mantenho uma polidez social que me mata aos poucos... E no meio disso tudo, penso em me desculpar! Que droga de  identidade é essa? Essa PORRA existe? Não! Tenho raiva desse mundo regido pelo dinheiro! Tenho raiva dos interesses mesquinhos de todos e da pressa em se formar por causa de um rótulo que significa status e dinheiro. Só isso! Minhas prioridades estão sufocadas e eu quero GRITAR bem alto, mas o máximo que consigo é escrever em um blog secreto.


Que tempos são estes? 

13 de agosto de 2013


é porque a noite, madrugada adentro, no casulo, é quando não estão julgando ou estão fazendo menos. É quando tem a liberdade de ser o que é e fazer os questionamentos que de dia, podem ser idiotas. 

espera aí, eu também tenho o direito de me sentir tensa. E de ter vontade de ir ou decidir não ir. De te querer ou de te querer (ato falho!!!!). Orgulho demais pra deixar vez ou outra a vítima indefesa transparecer.

A verdade é que a vida está de pernas pro ar, mas eu prefiro camuflar isso com toda a minha resignação aprendida.


26 de julho de 2013


uma vontade tão grande de chorar. uma tristeza solitária, mas não desesperada. nem esperada. o canto ao fundo é tão triste, feito não sei o quê de suave e que rasga ao mesmo tempo. o amor... ah, o amor... acho que a sua falta tá doendo. ou talvez vê-lo ali, distante de mim seja o que faz doer.




18 de julho de 2013


tá tarde (na verdade cedo, nem dormi ainda), então não raciocino direito. Voltei de um outro jantar e algumas conclusões que pretendo pensar melhor, claro. São elas: 



1) meu quarto é incomparável, uma vez em outro ok, mais de uma vez não aguento.

2) talvez EU é que tenha criado uma literatura, e os personagens excêntricos. Uma hora canso de brincar de poeta.
3) talvez agora enfim reconheça que quero encontrar uma pessoa <>, ou não tão destoada. 
4) talvez eu precise começar a aceitar que sou careta em alguns aspectos e que quero viver dentro dessa minha caretice sim! É preciso coragem pra se viver dentro da própria caretice reconhecida.

Nenhum comentário: