A vida...
Ah, a vida...
Vontade de escrever muito. E aliviar tudo que está por dentro do peito. Estou pensando o que é o amor. O que é?
Os paquerinhas, as inseguranças, os momentos de tirar o fôlego, essas coisas. É tudo ilusão?
Em março conheci, finalmente, o menino que chamava tanto minha atenção. Pra mim, o momento foi ótimo. Aí nos encontramos outras vezes e eu percebi que estava apaixonada. Hoje, depois de 7 meses, conversando com amigos, o assunto voltou e um dos amigos revelou que desde o início percebeu que ele não queria nada comigo. Eu é que fazia tudo. Corria atrás em todos os sentidos e ainda fui chamada de passiva na relação. Fiquei muito triste com o que ouvi. Questionei por que ele não me disse isso na época, e e ele falou que, porque eu estava perdidamente apaixonada não daria ouvido, ou iria me magoar, então ele não achou que era o momento. Fiquei indignada com isso. Triste, me senti a pessoa mais desinteressante da Terra. A mais iludida e deixada de lado pelo amor. Fiquei magoada com a vida e comigo mesma pela incapacidade de ser amada. Vim pra casa cabisbaixa. Na rede social estava o meu paquerinha, o amor rápido, o sexo descompromissado, o desconhecido por quem me apaixonei. Pensando, então, o que é o amor preciso ser sincera, estou triste e frustrada. Não sei se alguém estará um dia no lugar do amor pra mim. No entanto, mudei de opinião sobre o que pensou o meu amigo. Ele não quis atrapalhar meu momento. Só isso. Não se pode impedir alguém de viver. Mesmo que esse alguém seja sua amiga que tanto gosta e cuida. Eu precisei passar por aquilo. Posso não entender agora, posso estar triste e machucada também por isso, mas paciência. Não tem culpa. Insisto nisso porque não me parece justo culpá-lo por EU ter me apaixonado assim como não me culpo por querer bem a ele - o poeta rouxinol. Esquecer alguém é difícil. Dói, aperta o peito. Mas, um dia ou outro acontece. Um dia ou outro me interesso por alguém e aí se reinicia tudo.... Como em um ciclo sem início e sem fim.
Complementar:
"As palavras gritam quando são essas,
as histórias de amor que já não cabem mais. Elas sussurram, invadem, confundem
da cabeça aos pés; e o tempo passa; passa como sempre passou. Ele leva o
conforto da hora marcada, do pensamento inato ao passar do caso, e acaso.
Depois do tempo, voltam eles, os dois, e até sem olhares, passam eles pelo
mesmo espaço – tempo evitando o encontro. Retinas miúdas que fogem, calam,
deslocam.
Diga – me. Deixa – me te ouvir. Não faça com que saiam dessas lembranças
tempestuosas a história de um amor que não foi.
[...] Colocamos um meio no nosso fim. E
despistando os sentimentos tão vagos, que a razão pede pra calar; cumprindo a
tabela de que não; não outra vez. Ainda estou aqui, a espera por ficar exausta
por tantos outros encontros, palavras, afetos. Não há lei do mais forte. Mas
também não sou dessas de que vai lá e faz, vai lá e arrisca. Porque precisa do
risco para viver; para amar. Ainda prefiro o terror do silêncio profundo a um
vacilo qualquer. Do teu jogo eu já cansei de jogar; mas das tuas palavras e
retinas ainda não."
"Sonhe com as estrelas
Apenas sonhe
Elas só podem brilhar no céu
Não tente deter o vento,
Ele precisa correr por toda parte
Ele tem pressa de chegar, sabe-se lá aonde
[...]Persiga um sonho,
Mas não o deixe viver sozinho
[...]Alargue seu coração de esperanças,
Mas não deixe que ele se afogue nelas
[...]Se perder um amor, não se perca!" Fernando Pessoa
escutando Phoenix, sozinha em casa segunda-feira a noite. pai, mãe e irmãos em Angra, vovó no céu que fica dentro do meu coração, muitas pessoas por todos os lugares, dentro e fora delas próprias. algumas palavras aqui, alguma música também.

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