sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Two birds

cansada da sua companhia sem graça
não tem mais emoção
de repente

o tempo das coisas
o desgaste
o gasto

eu tentando ser ouvida
e tentando fazer falar
alguma coisa de dentro
de você
que não quer sair
simplesmente assim

sabe o que eu gostaria de fazer com você? conversar sobre coisas profundas, discutir teorias... falar sobre o mundo e como as pessoas estão ultimamente. mas eu queria que fosse forte e fundo. não quero notícias de TV, não quero nada sem emoção. queria sentir essa vontade em você também.
mas, vc só sorri espontaneamente quando tá com outras pessoas. com os seus amigos. (ufa! pelo menos em algum lugar, com algumas pessoas vc é assim, senão, que triste, seria.)

talvez eu não queira mais tanto assim daqui a um tempo. talvez eu só queira que chegue logo a sua viagem pra ficarmos distantes.  e de tão distantes, começarmos a admitir realmente o tempo das coisas. e o nosso tempo,
que foi bom naquela outra época.


Two birds on a wire
One tries to fly away and the other...





quinta-feira, 1 de outubro de 2015

será que o fio aguenta?

não solta da minha mão.
eu gosto é do gasto.
tanta intensidade vai me matar
mas eu só sei viver assim.

os monstros da raiva

o orgulho ferido, 
estraçalhado,
desintegrado

será que o fio do amor aguenta?

será que eu lembrei de respirar?
acho que não.

por fim, a vergonha

chora de inundar os mares daqui
mas, sem remorso.

ele mereceu!
desonesto, 
mentiroso, 
cínico
(palavras repetidas com força)

talvez um dia

a leveza retorne
e decida ficar.

sábado, 26 de setembro de 2015

para uma super mulher: Elaine.


2002. rua dos inconfidentes, barra, ouro preto, minas gerais, brasil.
conheci uma mulher, este lugar é a minha casa. eu era criança, uns 10 anos de idade, ela, não muito distante disso, nova também, tinha 27 anos. ela já sabia um tanto de coisas da vida (não chego nem perto da sabedoria dessa mulher). 2015. eu cresci, hoje tenho 23 anos, idade perto da que ela tinha quando a vida nos aproximou. ela, 40 anos sem qualquer sinal de rugas (acho que viver com um sorriso estampado no rosto e cantando afasta rugas...) ela agora faz academia, gosta de cuidar da saúde do corpo, além de cuidar de tantas outras pessoas. essa mulher chama-se Elaine e ela é incrível. o coração é tão grande que não bastam os 4 filhos, os 2 netos (e um quase a caminho), sem contar as outras crianças que ela também leva felicidade todos os anos junto com São Cosme e Damião. Não bastasse tudo isso, ela quer mais, ela quer ter mais filhos, gêmeos, ela gostaria, um casal seria perfeito. Elaine quer dar vida a outros seres; quer dar oportunidade de aprendizado a outros pequenos seres. Generosa.
Essa mulher não tem noção de sua grandeza. Mas, eu tive a oportunidade de conviver com ela e posso afirmar como é poderosa e necessária.
Quero que você voe vôos altos, Elaine. Abrir um restaurante, quem sabe hein? Começando por um tele entregas e aos poucos crescendo. Por que não? Nunca duvide das coisas maravilhosas que você pode fazer.  você vai alcançar cada um dos seus sonhos. conhecer a Bahia, ver o mar, já imaginou? enquanto eu estiver aqui quero te ver grande e crescendo e feliz. O pequeno príncipe, aquele livro, diz que: Tu te tornas responsável por aquilo que cativas. Você me cativou e agora seguiremos essa amizade. Obrigada por ter me ensinado tanto e tanto. Você é calma, compreensiva, forte, corajosa, inteligente, sorridente. Não tem nada que não possa fazer. Você nasceu com o dom da felicidade. Eu só escrevi esse texto por dois motivos:  um deles é por puro agradecimento pela convivência e aprendizado ao longo desses mais de 12 anos. O outro é pra te pedir pra acreditar sempre em você, porque você é incrível e nunca deve ficar em dúvida sobre isso. Acredita em você mesma e vai em frente.
pode contar comigo, sempre.
Outra frase diz que A vida é fácil, mas não é simples. Coragem, mulher! Força! Luz! E bons ventos para os seus voos!
um abraço da sua amiga,
Luma.


terça-feira, 8 de setembro de 2015

não carregue esta culpa

nós não somos obrigados a amar nossos pais!

somos obrigados a conviver pra conseguir crescer, desenvolver.
convivência essa, com diversos e relativos sentidos.
a minha é ter 23 anos e morar com eles. provavelmente até uns 25, no mínimo.

então, lembre-se: você não é obrigada a amá-los! não carregue esta culpa!

incompreensão e rebeldia

família exige esforço
vigilância
cuidado
controle

quando não tem isso,
despedaça.

hoje não houve respeito.
eu não sei o que me tornei
não quero sair do meu quarto
sinto vergonha do meu irmão do meio
meu pai, apesar de trabalhador,
é um monstro que às vezes me dá nojo
gosto mais da parte máquina dele,
que da parte humana.
minha mãe é boa.
o irmão mais novo é mimado
gosta de provocar, trata mal pessoas que eu gosto
é debochado
a minha avó já se foi.
e sinto muitas saudades.
ela não era a criatura perfeita, idealizada, mas era quem eu procurava nesses momentos que eu só quero chorar. a casa dela era o meu refúgio. não a tenho há 3 anos.

eu.
sou mimada, explosiva, às vezes inflexível.
me esforço pra ver as pessoas ao meu redor felizes.
mas se algo me desagrada eu fico furiosa, e falo coisas terríveis.
falo alto.
choro.
sou muito fraca emocionalmente, vivo sentindo culpa.
tenho 23 anos e moro com meus pais.
ainda estou na universidade, que parece que nunca termina.
meus pais me acham uma pessoa inútil.
eu sei que me chamam de patricinha.
meu irmão mais novo está na adolescência e quer competir.
eu não quero deixar transparecer como ele me afeta.
finjo que sou muito madura pra isso.

não tenho pra onde correr.
pra viver preciso de humildade
preciso guardar o orgulho
me submeter às regras dos donos da casa.
sim.
é tão difícil.
me sinto tão sufocada neste momento.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

3 anos depois...

hoje foi dia de lembrar
de reler
e reviver momentos, sensações, voltei lá em 2012
e eu realmente fiquei surpresa porque pensei que seria patético relembrar tudo o que aconteceu, o que eu causei.
acho que comecei a me culpar pelo que fiz como se tivesse cometido algo terrível. quando, na verdade, foi algo tão genuíno, sincero. eu passei a pensar desde então que eu era maluca, que investiguei, manipulei uma situação, quase uma pessoa. mas, gente! ainda bem que hoje algo me fez reviver aquele sentimento! me senti orgulhosa de mim mesma. me senti corajosa. que bom que fiz aquilo! e os diálogos que existiram por um curto intervalo de tempo foram tão sutis, bonitos. 

hoje tenho orgulho da atitude. orgulho de ter agido com o coração, como fiz. que rendeu bons momentos de alegria, pra mim, e com certeza pra ele.

um beijo, Luma de 2012!

Ass.: a Luma de setembro de 2015.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

quarta-feira da vergonha_maldito machismo

uma pessoa da minha família, responsável por boa parte da minha educação, suporte e crescimento hoje me feriu gravemente. e me fez sentir tanta vergonha. e me fez sentir violada por ser mulher.
esta pessoa apenas fez um comentário publicamente objetificando mulheres, e trazendo um sentido muito pejorativo e até de cunho sexual, absolutamente nojento e execrável. O desrespeito maior foi sentido por uma outra parte igualmente responsável por tudo que sou hoje. Alguém que aprendi a respeitar e hoje defendo com todas as minhas forças.

Hoje eu me senti fraca. Me senti envergonhada. E quis apenas apagar o comentário feito por tal pessoa. Mas, não consegui apagar da minha memória e da memória de todos, então eu fui tentar abafar para mitigar a vergonha e nojo que estou sentindo. Mas, não adianta. Mal feito-feito.

Meu respeito por essa pessoa hoje diminuiu mas isso não é o mais relevante. Diminuiu a minha consideração, carinho... não conseguirei esquecer. 

Isso tudo me faz pensar a crise (não a econômica), mas uma outra que coincide no tempo com esta do país. Uma crise familiar. Um problema que não estamos dando conta. Eu vejo uma saída libertadora. Mas, a minha vida como será, depende de mim. A vida da pessoa aqui desrespeitada muito mais que eu só depende da própria. Eu só fico triste, aguentando firme até ela conseguir tomar coragem pra mudar o rumo e deixar o fardo que hoje trouxe essa vergonha (não a primeira, porém mais forte) e que certamente trará outras, infelizmente, porque é crônico.

Eu estou muito incomodada e precisava escrever isso, mas me dói muito faltar a coragem para dar nomes aos bois ou ao menos identificar o parentesco.

Pelo menos uma coisa é certa: reafirmo o meu compromisso em não deixar casos assim passar alienados. Coragem pra falar eu ainda tenho. E espero ter sempre mais.


quarta-feira, 17 de junho de 2015

in my place

17 de junho. 
faltam em torno de 2 semanas para o final do período na Universidade. estou no sétimo semestre do curso de Arquitetura e Urbanismo, a previsão de me formar está em 2016, mas provavelmente será alongada para 2017 (que não passe disso, peço aos céus!)


hoje é uma manhã de quarta-feira, estou ouvindo Coldplay em meu quarto e resolvi vim aqui deixar alguns pensamentos e impressões dessa atual versão de Luma, aos 23 anos.



Meus objetivos atuais: me formar Arquiteta, mesmo sabendo que talvez não seja exatamente o que amo fazer. mas, me formar. talvez como um ato de libertação e prova pra mim mesma de que sou capaz. Mesmo vendo a busca apenas pelo diploma algo (quase) vazio do mundo contemporâneo da minha geração, mas não só da minha geração. Se eu tivesse em mente um propósito de vida descoberto em mim mesma observado desde pequenina eu não insistiria neste diploma. No entanto, não vejo este propósito. Não ainda. Mas verei um dia. E confesso que essa é minha maior inquietação. Descobrir a mim mesma e o meu propósito. No momento não dou muito ouvidos aos chamados mais inconformados de mim mesma em relação ao curso, por esta condição de concluir a etapa que me prestei a passar 5 anos da vida pra fazer, que é a graduação. E, pra continuar sendo honesta, este é o curso que mais me dá esperanças. Sim! Confesso que não a área de projeto arquitetônico propriamente dita (e isso é o que mais me preocupa), mas a ideia de pensar o espaço, as pessoas que ocupam estes espaços. A cidade mais democrática, mais justa para as pessoas de qualquer classe social. Como o desenho de uma comunidade como uma favela, ou, no caso de Ouro Preto, os morros mais afastados, influenciam diretamente na vida das pessoas que ali habitam, ou que gostariam de habitar em paz, com infraestrutura, e possibilidades. E mobilidade. Eu gostaria de poder ter a na arquitetura um subterfúgio de esperança pra essa realidade. E modificar de alguma forma pro bem, dar minha contribuição a cidade, mas principalmente a essas pessoas. 


Isso é algo do fundo do meu coração, mas me perco no meu curso e seus múltiplos vieses, e acabo por me frustrar dentro da prática mercadológica e de egos dentro da universidade, entre discentes e docentes. Por outro lado, eu sei que é preciso CORAGEM pra fazer o curso conforme é o meu perfil. E se a saída é a carreira acadêmica, mesmo assim, eu ainda precisarei de coragem pra elaborar o projeto que me tratá frutos e uma possível interferência na vida das pessoas.... e então, alcançar um sentimento de realização.
Eu sei que acabo por ser um pouco confusa nessas ideias e na relação que tenho com a Arquitetura, mas ainda busco (mesmo ao sétimo período de curso) o meu lugar. E quero terminar a etapa, como ja disse. Se até lá não me sentir ao menos um pouco feliz com o que estudei 5/6 anos... então, arriscarei outros caminhos. E, desta vez, creio que caminhos mais calmos que partirão de uma reflexão maior acerca de mim mesma, meus propósitos nesta vida.




Nobody said it was easy...I'm going back to the start
toca a música agora.



Força, Luminha. Vc é uma moça forte!!!






sexta-feira, 20 de março de 2015

UM LEÃO POR DIA

DIA 1. Start

Eu queria ser capaz de escrever uma carta a mim mesma que tivesse o poder de me fazer agir da maneira condizente ao que enxergo (ou penso enxergar) em minhas atitudes e que não são inteligentes, muito menos maduras.
Pensando novamente, talvez o que eu queira mesmo seja escrever para você, e neste fazer, descobrir formas efetivas de lidar com o que tanto me incomoda, e até esclarecer qual é a raiz dessa insegurança.
Não sei se vou te entregar isto, então fica aqui o mistério do que vai se tornar esse escrito.
Eu sempre me considerei insegura, ciumenta. No entanto, minhas relações anteriores nunca foram esclarecidas, e por isso talvez eu compreendesse melhor o ciúme e a insegurança à aquela época da minha vida. Nesse sentido, em uma relação estabelecida, clara e sem fatores que dependam da festa, do dia, do humor, seria de uma lógica esperar que estes sentimentos se enfraquecessem, ou quem sabe, tenderiam a zero.
Não. Eles foram elevados à potência log, estão mais presentes que nunca, e me sinto muito perturbada por eles. Não os quero sentir. Queria não me importar. Eu queria.
Ilusão, o sentimento de posse, ilusão pensar que uma relação precisa se manter, que as pessoas não mudam e não desejam outras relações com outras pessoas.
Posso falar por mim, e me sinto imediatista e impulsiva. Para mim, o agora tem muita importância. Aos poucos me distanciei da fé no futuro e na eternidade, mesmo que ainda me considere crente destes caminhos e me sinta uma Espírita. O tempo passou, deixei no passado marcas de uma relação que me fez muito mal, mas que quando terminou de verdade, após o sofrimento tive a oportunidade de me sentir viva e de ter a sensação real de ter aprendido - como dizem que os adultos aprendem com as experiências - . Depois o tempo passou mais ainda e as outras experiências, por serem outras, logo, diferentes, me apareceram de maneira que jamais imaginei em toda minha vida, em qualquer devaneio acerca das nossas jornadas. Veio você. E todo o seu mundo junto: as pessoas, os gostos, as manias, as comidas que tenho pavor e que você adora, o carinho, a forma de fazer sexo (onde tanto nos encaixamos bem). Eu me apaixonei pelo conjunto e levamos os pacotes um do outro inteiros: partes legais e partes nem tanto (ruins mesmo). Inclusive o jeito de enxergar a existência, as relações, tudo bastante distante, mas resolvemos encarar.
Hoje o relacionamento evoluiu, enfrentamos alguns movimentos de terra das nossas bases, mas nos fortalecemos. Estamos crescendo juntos, estamos mudando juntos. Mudamos.
Me senti ameaçada quando fui pra sua cidade e descobri que pairava no ar algo entre você e uma menina. Minhas suspeitas se confirmaram e fiquei muito, muito triste. Não sei se superei isso. Não superei, sei sim. Hoje não confio mais em você, não acredito mais quando sai sem mim. Me tornei uma louca quando certas pessoas estão por perto. Não relaxo, estou cega e provavelmente crio e aumento boa parte das (senão todas as) situações que acabam gerando conflitos.
Não idealizei. E posso estar indo pro extremo (e perigoso) oposto disso. Mas, não quero e é por isso que aqui estou, pra me tratar. Purificar meus pensamentos e acalmar meu coração. Estou buscando leveza. Aquela que tinha no início do nosso namoro aquele sorriso calmo e bobo. Quero voltar àquela Luma. Parar de gritar os defeitos das pessoas de quem sinto mais ciúmes e fazem expandir minha insegurança.
Como, eu vou aprender.


"Só quem ama os pássaros sabe compreender que eles cantam ao mundo com alegria e beleza quando estão soltos na natureza..."

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

começou 2015!

Passou o carnaval, então Feliz 2015!

não sei muito bem sobe o quê falar hoje. coloquei pra tocar uma trilha sonora que fiz pra viajar (Trip) que tem umas músicas bastante relaxantes, introspectivas e reflexivas. bom pra ouvir em um dia de chuva também, se não estiver na estrada ou nas núvens....

minha família vai bem, minha saúde também, gosto da minha aparência, gosto de quem sou e de quem escolhi pra compartilhar comigo os momentos da vida; não me sinto uma fracassada, uma perdedora. sinto-me alguém no meio do processo, porém sem muito amor a ele. sem muita motivação para estar neste lugar (mesmo sabendo que provavelmente não tomarei outra atitude que me tire de onde estou -lê-se no meio e um pouco atrasada de um curso que nem sei se gosto tanto-)

nessas férias, quando cheguei de uma viagem intensa que fiz a outro estado, comecei a assistir a uma série chamada Being Erica. Hoje assisti ao primeiro episódio de uma outra, Girls. em meio a todo o turbilhão (quanto tempo não usava esta palavra!) pelo menos notar que, de fato, coisas com as quais me identifico vão surgindo em momentos interessantes e se tornam importantes. a ajuda dos tempos modernos.

Being Erica conta a história de Erica, que com seus 32 anos se encontra em uma situação ruim na vida profissional, amorosa, familiar. as coisas não vão como o que ela sonhou quando se graduou em letras e fez seu mestrado em literatura. foi demitida de um call center, e este foi o ápice do que poderia ser chamado seu fundo do poço. então ela conhece o Dr Tom, um terapeuta que se oferece para ajudá-la. quando as sessões se iniciam, Erica se compromete a analisar suas escolhas de vários momentos da vida, pra isso, ela retorna no tempo e tem a oportunidade de agir de outra maneira, que  não a gerasse arrependimento (claro, nenhuma mudança que influencie diretamente a vida de outra pessoa, como por ex. alterar a morte do irmão Leo). a série me fez, como Erica, buscar em meu passado esses momentos, recordar e tentar compreender - mesmo sem poder voltar no tempo (e até por isso) passar a agir como se nas escolhas de agora em diante fossem minha oportunidade de pensar e agir como se estivesse retornando - . Confuso, mas pra mim faz muito sentido. dessas coisas que vem na hora certa. Não me tornei uma pessoa diferente, não mudei da água pro vinho, não descobri todas as minhas vocações. mas passei a me atentar mais às escolhas e torcer pra que isso venha a fazer bem a longo prazo também (quem sabe eu não encontro essa minha vocação?) 

a outra série é mais adulta, digamos, mais carnal e ainda não sei se vou seguir como a anterior, mas talvez seja importante pra esse auto conhecimento. tem nudez, tem drogas, mas também tem uma garota de 24 anos despedida do seu estágio não-remunerado que precisa começar a se sustentar pois seus pais professores não querem mais bancar "seu estilo de vida groove (ou moderninho)". Me identifiquei. a menina descolada, meio hippie da família, de pensamentos esquerdistas porém mantida com o dinheiro dos pais. grande coisa! grande contribuição. só que não. 
e sim, é isso que mais me incomoda, junto com o não conhecimento da minha vocação pra futuramente exercer uma profissão e ser feliz indo trabalhar todos os dias ganhando meu dinheirinho. fim, tá ficando redundante, insistente e chata, LUMA.

Vou contar nos próximos escritos o que se passou em relação às séries, o que se passa em mim e o que mais achar relevante.


Obs. chegou meu Trinta e Oito e Meio, o livro da Maria Ribeiro que pedi pela internet.    : ) terei companhia tanto com as séries quanto com o livro.

texto escrito ao som de Devendra Banhart, dentro da playlist Trip. Album: Mala

XOXO