segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

ah, sim, o reencontro

Deu-se.

E o que senti é que se não havia sentido ainda (o que no fundo, não acho que possa ter sido), então agora senti. E foi... O ponto alto foi ouvir a pessoa que não sou eu falar. E falar com o coração, pensei. Talvez seja mais uma ilusão, mas se não acreditar nas palavras ditas, em que posso me firmar?? Nada! Então optei por não desconfiar desta vez. Então o amigo vem e confirma a energia que se passava naquele exato momento ao nosso redor. Sinal de que foi eterno, ali.
Mas, é Carnaval!

Carnaval. Isso implica muitas coisas, situações não corriqueiras. Oportunidades. Encontros novos, ou não tão novos. E assim a decepção não podia deixar de vir. É claro que não. É Carnaval. Incomum seria se não fosse assim. A melancolia da tristeza sambada. Confesso que é lindo. É belo. Mas, dói.... tá doendo. 

Estaca zero não, acho difícil resgatar o que já foi. Porque foi, e o fato de ter sido, implica muito. De dentro pra fora. Mais de dentro que pra fora. Um turbilhão mascarado pela magia carnavalesca. Pelo samba. E essa máscara pesa. Tá pesado.

Desde o dia em que me assumi ser... romântica. Sabia que desde este dia teria que enfrentar as consequências. Essa é uma... sim, não nego. Lido com isso. E não acho injusto. Preciso então, curtir esta dor de forma a transformá-la em poesia. Música. Movimento. Arte. 



E é Carnaval! Tempo feliz, e um pouquinho de tristeza deixa tudo mais bonito, ''mais real''... 



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