segunda-feira, 5 de agosto de 2013

(in) tempestivo fôlego que vem, vai

quando escuto Otto.


desde aquele dia, pra bem mais de um ano atrás, na outra época. Perco até o ritmo da respiração... ficou registrado na lembrança. A imagem é o que menos importa, o toque ficou e o ar que faltava falta também agora, na revivência. A força! Pouquíssimas vezes foram como aquela. E aquela ainda era um arremate importante. Otto etermizou e continua acendendo algum fio que é mais de sentir que de falar... como agora, em Lágrimas Negras. Saem, caem, doem. (Carne). Astronauta da saudade, com a boca toda vermelha. Perto aquele momento de perder o controle do que estou sentindo. Mais ainda por estar na pele, nesse momento. Ele me deixou em um estado de chama. Eu quase não o conheço, apesar de querer pensar que isso não é assim tão verdade. Há sempre um lado que pesa e outro lado que flutua. Dificilmente se arranca lembrança, lembrança, lembrança.... por isso na primeira vez dói, por isso não se esqueça, dói. E ter que acreditar num caso sério e na melancolia que dizia.... mas naquela noite que eu chamei você....  Tua pele é crua.... isso ficou em 2011. quando eu saí da sua vida, saí morrendo de medo do desejo de ficar. E que desejo!  Num dia assim calado você me mostrou a vida. Como um bom barco no mar, eu vou, eu vou...




reflexões de hora e outrora, 2013.

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