quando escuto Otto.
desde aquele dia, pra bem mais de
um ano atrás, na outra época. Perco até o ritmo da respiração... ficou
registrado na lembrança. A imagem é o que menos importa, o toque ficou e o ar
que faltava falta também agora, na revivência. A força! Pouquíssimas vezes
foram como aquela. E aquela ainda era um arremate importante. Otto etermizou e
continua acendendo algum fio que é mais de sentir que de falar... como agora,
em Lágrimas Negras. Saem, caem, doem. (Carne). Astronauta da saudade, com a
boca toda vermelha. Perto aquele momento de perder o controle do que estou
sentindo. Mais ainda por estar na pele, nesse momento. Ele me deixou em um
estado de chama. Eu quase não o conheço, apesar de querer pensar que isso não é
assim tão verdade. Há sempre um lado que pesa e outro lado que flutua.
Dificilmente se arranca lembrança, lembrança, lembrança.... por isso na
primeira vez dói, por isso não se esqueça, dói. E ter que acreditar num caso
sério e na melancolia que dizia.... mas naquela noite que eu chamei
você.... Tua pele é crua.... isso ficou
em 2011. quando eu saí da sua vida, saí morrendo de medo do desejo de ficar. E
que desejo! Num dia assim calado você me
mostrou a vida. Como um bom barco no mar, eu vou, eu vou...
reflexões de hora e outrora, 2013.

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