...vez ou outra a gente se perde da gente mesma. Normal... ou caminha devagar demais e aí a gente tá lá na frente, ou caminha rápido demais e a gente fica pra trás. Esquece o básico da gente mesma e aí começa a desejar coisas que estão fora do alcance. E se não atinge essas coisas, a gente se frustra. Reflete pouco... quando a poeira abaixa, e apruma o que precisa, a gente aprende ou não. É a vida.
A gente não gosta de falar em limites. Eu não gosto. Mas, limite é algo da minha essência... da essência da gente toda. Mas é que às vezes enxergar esse limite significa não poder fugir de mim mesma, e todos querem/precisam fugir de si às vezes. Por 15 dias na casa daquele parente de outra cidade; por 1 ano estudando/morando fora do país. O quê for. E enquanto isso o caminho ao redor da gente é traçado. O que me deixa feliz tá acontecendo bem aqui, onde eu estou, sem precisar fugir ou me angustiar por não poder fugir -não agora, não ainda... O que eu percebi é que esse traçado ao meu redor -bem aqui- me faz feliz! Eu estou feliz aqui! E estou sentindo que bons ventos me trouxeram pra cá! Não estou triste porque aquele amor não é tããão amor assim -na verdade, nem perto de ser chamado amor... Mas, tudo bem!!! Eu o entendo também. O desafio desta vez não é lá no outro país, mas é aqui. E está se anunciando dia após dia, bem rapidinho eu diria. Coragem eu tenho.
Não tenho é muita certeza, mas também não tenho dúvidas. E gosto de viver esses paradoxos. Minha complexidade é deliciosa pra mim mesma.

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