sexta-feira, 22 de agosto de 2025

A tal da raiva

 Um ano escrevendo menos que o normal.

Hoje fui à mão mesmo. Não está sendo um bom dia. Dormi mal, e me estressei com o pedreiro que é machista e ruim de serviço. A combinação pronta para explodir. Mas eu não me orgulho de ser assim, explosiva. E por saber que sou assim, às vezes exagero na gentileza pra tentar talvez compensar as minhas explosões de raiva e ofensas. É exaustivo ser assim, e vergonhoso também. Só queria ter sido tratada com mais sutileza e calma e ter aprendido a ser assim. Aos 33 anos esse comportamento não é mais aceitável. É patético. Não queria ser assim, ter esse temperamento colérico é muito cansativo.

Voltei a jogar vôlei, esses dias completa um ano desde que formamos um grupo que joga todas as semanas, às vezes mais de uma vez. No próprio vôlei esse temperamento explosivo já apareceu algumas vezes. Tive ressaca moral depois, apesar de ter causado bons efeitos para filtrar o grupo. Não é como se deve encarar os problemas, uma indignação sem limites.

Esse ano também voltei a ler, e estou muito feliz por isso. Me ajuda a dormir melhor e a desligar das telas nesse momento à noite. Preciso de um kindle pra parar de gatar tanto com os livros físicos.

Por hoje é só. 

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