Sensação de que sou tão DISTANTEEEEE dos lugares por onde andei esse anooooo!!
We are fluid dreams, vivid memories..All uncertainly leads to eternity...
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Balanço 2012 / Preparação 2013 - parte I
FÔLEGO pra prosseguir com a leitura: eu mesma dou um jeitinho de ajuntar meus cacos e levantar do chão! Vai ser sempre assim.
'Take advantage of the season to take off your overcoat!' --- I am the lover that I got!
'Take advantage of the season to take off your overcoat!' --- I am the lover that I got!
-
! ! ! Duas conclusões - perigo detectado ! ! !
2-Um forte questionamento que esteve o ano inteiro presente em minhas indagações, aflições, frustrações cotidianas é: a aproximação intensa física e a ausência de aproximação em termos de pensamento. Avanço íntimo sem avanço social - sexo à revelia. Desconhecido. Até que ponto isso valeu a pena? Até que ponto isso me causou perturbações? Tristeza, arrependimento, auto martírio.
Essas duas conclusões, tem pra mim enorme valor! São a chave pra um início de novo ano. Renovação! Estava por demais preocupada com o balanço de 2012 que nunca conseguia fazer, e eis que hoje, agora, enquanto pensava em ir dormir após assistir Caetano Veloso no Jô, mexer na rede social e me sentir mal por situações nas quais eu me inseri sem ter porquê. Eis que me vieram as palavras. Como inspiração? Como chave de uma porta que eu tanto busquei. Pensei: -Deus!Preciso urgentemente escrever!Ou as ideias irão se perder no oceano de pensamentos que me acompanha a todo instante.
2012 me deu experiência física. Me trouxe muita aflição, ansiedade, frustração. Preciso ser sincera: minha percepção afetiva não caminhou bem. Espiritualidade conflituosa dentro de mim... A oportunidade de renovação é agora, 2013. Guiar uma direção que seja minha escolha; que seja compatível com minhas verdades. O lado amoroso precisa sair do primeiro plano! A solidão precisa passar a ser encarada com mais tranquilidade. Os pensamentos são meus, eu os domino.
Sinto que preciso REINVENTAR o sentido de LEVEZA na minha vida.
Uma dica que me vem à cabeça para tal é: recolhimento, leitura. E coragem para tal..
como em um amanhecer...reinventar meus dias
Desabafo complementar: coração apreensivo, vontade de me libertar de alguma coisa exasperada, quando de repente, a rádio seleciona Little Joy (Brand new start)... de repente também a vontade de chorar todas as lágrimas presas nesse aflito momento me enche. Graças a Deus! O poder da música... e depois ainda dizem que o universo não conspira a nosso favor?!Ah, vá! Sempre conspira, rapá, pode confiar. :)
Oppotunity..if you are seeking for it,there will be always some waiting for you.Believe it!
-
(por hoje, posso ir dormir)...
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
(unknown phase)
domingo, 25 de novembro de 2012
Psycho Killer - silêncio
Fim de férias. Fim de Fórum das Letras.
Fui fundo! Não sei se atingiu o coração, mas foi fundo (e, quiçá, além corpo).
Acompanhar o Fórum das Letras me fez sentir um mundo de sentir. Acho que não estou, como às vezes penso, desamparada. Nélida Piñon me fez abrir largo sorriso de conforto e acolhimento quando disse: Eu sempre tentei me compatibilizar com meu universo.
Essa é a tal BUSCA que eu sempre repito e parece não ter um fim.João Gilberto Noll disse: Eu tenho tentado fugir dos finais trágicos. Noll se referia a filmes pois nos contou que é apaixonado por cinema, mas essa frase rende pensamento pra diversos campos da vida... Lembrei-me então da conversa de mais cedo com um amigo enquanto a tarde de Ouro Preto era nublada com toque de melancolia europeia. Falávamos dentre muitos assuntos, sobre o poder do pensamento, nosso controle diante de qualquer situação da vida. O domínio da mente sobre o corpo; e afins. Finais trágicos, ouso dizer que nada mais são, senão escolhas. Fugir é uma palavra dura... tem ideia de falta de controle. No entanto, auto controle é a busca número 1. Não é simples, eu sei e não prego o contrário! Requer dedicação, disciplina, paciência...
E daí 'disciplina' me lembra do assunto mais marcante na última semana. Pkycho Killer.
Resumindo, tenho cada vez mais simpatia por escritores, poetas. A prima pobre da literatura, poesia, é o que mais me atrai.
Jornalistas não são confiáveis. Frase perigosa... Nélida diz: Não podemos ser perseguidos pela desconfiança. CONCORDO! Jornalistas são adoráveis..rs
Meu sentimento agora.
não pensar no assunto me faz sentir uma frieza que não me pertence. pensar me da a sensação de paranoia.
não sei se sinto saudade, se me arrependi, se tô me apaixonando, se tô exagerando, se não causou nenhum efeito.
me sinto estranha.
por outro lado, muito feliz, por sentir um tesão tão bom... me sinto: MULHER! hormônios, hormônios... gritam.
:)
por último, a fim de complementar os frutos do Fórum... a 'necessidade básica' que é escrever também me trouxe sensação de pertencimento de mundo. Aconchego. Escrever é necessário pra mim... e eu não sou, nem de longe, a única. Obrigada, Fórum!! Trouxe mais sensibilidade aos últimos dias.... obrigada.
ps. volto (é claro que volto -com essa ou outra questão-)
-
'Pensar é um ato heroico, mas ao mesmo tempo, um fracasso, devido à distância que sempre haverá da realidade.'
'Eu acho que pensar é uma coisa extraordinária, uma revolução contínua, que para se alimentar precisa sofrer transformações.'
'Eu tinha um lar agradável, eu gostava! Mas eu queria ir pra rua, pro mundo. Me senti atraída pelo mundo fora do meu mundo.'
'Eu não estava preparada pra este amor'
- Nélida Piñon
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
congruências, incongruências... quem vai saber, afinal?
(ando muito ansiosa... unhas mais roídas que normalmente -preciso ver isso para o próximo ano, urgente-)
Contextualizando:
Fórum das Letas 2012.
Chuva de poesia.
Palavras...
Conhecimento...
História...
Pessoas...Pessoa.
Aquela sensação de não-pertencimento voltou. Engraçado é que pensando aqui, agora, com meus botões... me vem que há alguns dias pedi intimamente enquanto ia dormir pra me apaixonar novamente, por alguém novo. Sinto que pedi com a alma e algo me diz que foi sincero o suficiente pra eu perceber que posso estar me apaixonando novamente....
Foi na sexta-feira passada, cheguei de Belo Horizonte com a família em cima da hora de ir pro Calabouço, pub aqui de Ouro Preto, onde haveria uma banda cover de uma que sou muito fã, Coldplay.
Então fui... eu e meus amigos, felizes. Há muito tempo não me sentia tão bem, feliz, solta... sem me remeter ao Rouxinol sequer psicologicamente!Também não me importei com o horário, tudo o que eu queria era estar ali ouvindo e cantando minhas músicas queridas do Coldplay... Fix you, Green eyes, Speed of sound, Yellow, Shiver, Violet hill, The scientist, etc.
E tocou tudo, exceto Life is for living... engraçado, pois é a que mais me remete ao Rouxinol... porque foi ele quem me mandou certa vez.
No fim do show, quando passávamos para o outro lado do pub, alguém me abordou pelo braço, nem me lembro direito como foi isso. Foi rápido! E eu não dei muita credibilidade pela forma como foi. Eu, simpática, cumprimentei e Ok... mas aí a conversa continuou, e eu percebi que poderia ser legal e se rolasse alguma coisa, -Qual o problema?
Rolou! Eu senti vontade de ficar perto, me atreveria a dizer que tive vontade de cuidar. Senti que ele tinha certa insegurança, mesmo sem conhecê-lo. Mas, me esquivei a todo momento de me entregar emocionalmente àquela situação. Era típico, pensei, o menino se viu atraído pela menina, ela correspondeu, pronto. Agora, considerando que são jovens e tem atrações carnais fortes, acontece de se sentirem direcionados à situação do sexo (casual).
Na minha cabeça era claro: -Não! Mas, a prática sempre é diferente... simplesmente estava sendo.... alguma coisa... e eu não achei justo cortar aquele momento como eu achei que devia fazer.
Me sentia estranhamente à vontade(1) com ele. Tive vontade de conversar... e passar mais tempo que só aquela madrugada. A casa dele tinha uma vista pro bairro onde passei minha infância. Linda vista. Tinha uma cadeira bonita e uma bolsa de lado marron no quarto. Cama bagunçada e um computador que tocou Beatles quando nos deitamos. Get back. Parece uma mensagem subliminar pensando agora...
Amanheceu o dia e eu fui embora, apressada (teria ido antes se não fosse a insistência dele -o que foi ótimo-)... pés descalços. Feliz. Sentia-me estranhamente feliz(2) por tê-lo encontrado.
A partir daí, é claro, sempre, os pensamentos.... lembrei de voltar os pés ao chão. Essas coisas não acontecem como estão em minha cabeça. Romantizadas. -Volta, Luma! Você sabe que não é assim... agora vocês são conhecidos. Irão se cumprimentar e só.. aos poucos o tempo vai apagar lentamente as memórias da sexta-feira. Encontrei seu Facebook, mas não adicionei. 3 dias depois, ele dá o passo. Fiquei estranhamente feliz(3). Encontrei no Fórum das Letras, nos cumprimentamos como eu já imaginava. E fiquei vendo de longe a partir de então. Ele olhava às vezes... mas acho que não percebeu meus 'sinais'.
Hoje tô assim... sentindo vontade de dar um passo, mas com medo. Receio. Preciso tentar. O que eu faço? Uma frase... quero mandar. Uma música... uma poesia?
Dê-me uma luz, anjinhos.
Esta é a vista da casa dele...
[Vontade imediata passou. Vamos ver o que é que a vida tem pra mim...]
♪ Little miss sunshine soundtrack
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Geração MORTA
Vontade de desabafar.
O dia é 15 de novembro. Confesso que não pensei no valor desta data pro meu país ainda hoje. Entre aspas, pois há aquela onda de indignação que me acompanha sempre que percebo claro medo de questionamento, falta de consciência e interesse da sociedade da qual faço parte. Pouca coisa já me tira do eixo. E eis que nesse momento me deparo com 'Carta à República', na voz de Milton Nascimento. E que vontade de chorar!!! Vontade de ir pra qualquer lugar longe daqui, onde a letra da música não faz nenhum sentido porque minha geração é alienada, acomodada e desesperançosa! O mundo?? O mundo é esse e não tem nada nas nossas mãos! Essa música me faz sentir de mãos atadas, me faz sentir inútil porque só uma voz não vai levantar uma multidão que não, não quer um país melhor.
Triste! Frustrada! ''O que fizeram da nossa fé??''
''Foi por ter posto a mão no futuro, que no presente preciso ser duro. E eu não posso me acomodar, quero um país melhor!!!!!''
Quem não há de mudar a expressão com uma música como essa??
Essa é a Europa um dia atrás às ruas lutando contra as medidas de austeridade.
Não quero dizer que precisamos nos revoltar com o Sistema e lutar contra a polícia 'sem causa'. O que me intriga é a falta de conhecimento, aliás, falta de vontade de ter conhecimento! Somos a 'elite intelectual' do Brasil, estudamos em Universidade Federal blá blá blá... mas, e na prática?? Onde entra a responsabilidade que isso tudo carrega? Não há debate, as opiniões estão caladas, isto é, se existirem! O papel social, então? Virei piada....
Registro aqui minha indignação com a falta de vida nas vidas de hoje. Mais que isso, registro minha tristeza, meu lamento.... vá ouvir a música do Milton e vê o que você sente!
O dia é 15 de novembro. Confesso que não pensei no valor desta data pro meu país ainda hoje. Entre aspas, pois há aquela onda de indignação que me acompanha sempre que percebo claro medo de questionamento, falta de consciência e interesse da sociedade da qual faço parte. Pouca coisa já me tira do eixo. E eis que nesse momento me deparo com 'Carta à República', na voz de Milton Nascimento. E que vontade de chorar!!! Vontade de ir pra qualquer lugar longe daqui, onde a letra da música não faz nenhum sentido porque minha geração é alienada, acomodada e desesperançosa! O mundo?? O mundo é esse e não tem nada nas nossas mãos! Essa música me faz sentir de mãos atadas, me faz sentir inútil porque só uma voz não vai levantar uma multidão que não, não quer um país melhor.
Triste! Frustrada! ''O que fizeram da nossa fé??''
''Foi por ter posto a mão no futuro, que no presente preciso ser duro. E eu não posso me acomodar, quero um país melhor!!!!!''
Quem não há de mudar a expressão com uma música como essa??
Essa é a Europa um dia atrás às ruas lutando contra as medidas de austeridade.
Não quero dizer que precisamos nos revoltar com o Sistema e lutar contra a polícia 'sem causa'. O que me intriga é a falta de conhecimento, aliás, falta de vontade de ter conhecimento! Somos a 'elite intelectual' do Brasil, estudamos em Universidade Federal blá blá blá... mas, e na prática?? Onde entra a responsabilidade que isso tudo carrega? Não há debate, as opiniões estão caladas, isto é, se existirem! O papel social, então? Virei piada....
Registro aqui minha indignação com a falta de vida nas vidas de hoje. Mais que isso, registro minha tristeza, meu lamento.... vá ouvir a música do Milton e vê o que você sente!
domingo, 4 de novembro de 2012
Floating sunday..
Não é preciso olhar a janela para perceber a chuva lá fora.
O barulho, a temperatura, o cheiro. É chuva, não tem outra. E como me faz sentir bem...
O contexto é o início das férias de 3 semanas. Início de
novembro... não tenho provas finais pra fazer e a maioria dos amigos tem então
meu domingo é mais íntimo. O que é bom também porque gosto de ser companhia de
mim mesma. O dilema era sobre o que escutar. Por fim, Coldplay me acompanha. O show do Rock in Rio...
‘para-para-para-Paradise.. every time she close
her eyes’
Atualmente, minha ‘vontade adolescente’ de morar fora do país
por algum tempo está de volta. Sei que isso deve ter muitos desdobramentos
filosóficos sobre meu momento pessoal –atual fase-. Então este passou a ser meu
foco para os próximos períodos. Ainda não fiz um balanço de mim mesma agora.
Mas, em relação às pessoas, sinto desprendimento. Isso me preocupa também...
ninguém é feliz sozinho. E eu me sinto estranhamente feliz sozinha. Talvez tenha
aceitado um momento assim... Por outro lado, talvez isso seja falta de
esperança –e é aí quem me preocupo-. Perder esperança nas pessoas? Não relutar
mais? Que falta de vigor! –penso. Luma, não seja dura com você mesma. O momento
do ano é de fim. O recomeço está próximo. Neste sentido, talvez não seja época
de grandes revoluções. Naturalmente.
Este ano me mantive afastada da Casa Espírita. Esse lugar de
paz e luz me fez bastante falta, mas acabei por aprender a buscar outras formas
de sossego de alma. Fico feliz por poder, á semana que vem, voltar lá. Com as
férias, minhas terças a noite voltam a ser mais calmas.
Hoje resolvi escrever aleatoriamente, como isso aqui mesmo.
Sinto até certa frieza em minha maneira, mas sou eu agora. Mente aérea, sem
pensamentos certeiros...
Bom domingo a nós, anjinhos.
Assinar:
Comentários (Atom)

