terça-feira, 30 de agosto de 2011

Letting go...






Oi
Hoje quis vir contar algumas coisas.

Estou lendo um livro. Um romance da Rachel Gibson, chama-se ''Sem clima para o amor''. Me sinto feliz em pensar que voltei a ler, é tranquilizante, calmante, aliviador...
Nessa história, Clare, uma jovem escritora tem uma decepção amorosa com o namorado. Seu quase-marido a traiu com um homem.
Ela, então, fica muito triste, sente seu coração se partindo aos poucos... Mas, logo reencontra de uma forma um tanto quanto ''exótica'' um antigo amigo/amor de infância e este passa a ser outro importante ponto do romance..

A história tem todo seu contexto que, realmente: não tem muito a ver comigo. Mas achei bacana questões pequenas que nem são as principais que a autora quis focar.
Foram as questões que EU foquei.
Aquelas que, de fato, dão toda a magia e mistério da leitura... VC é que cria o mundo, de acordo com SEU momento. E cria as SUAS ênfases, os SEUS conflitos. Enfim... gostaria de saber explicar (e me recordar de tudo) essas tais coisas.

O fato é que me deu uma súbita vontade de simplificar tudo. Tenho feito. Mas, às vezes é como se voltasse àquele conflito inicial que se resolve logo nos primeiros capítulos para que outros possam vir, e depois estes são resolvidos e logo vem mais outros.. e assim, vai..
O que quero dizer é que é preciso deixar ir. Não voltar a sentir o que simplesmente não é mais
Simplesmente deixar ir...
ir
simples

Às vezes não é preciso qualquer esforço para ver que passou & ouvir com maturidade os verbos no passado.
Outras vezes (eu juro, é duro admitir isso aqui) parece que sentir aquela felicidade lá, onde eu não estou mais, me faz ficar furiosa. E os verbos no passado rasgam meu peito sem qualquer compaixão
Não é por mal, luto contra isso em meu íntimo.
E não me admito sentir coisas ruins. Sei que se isso acontecer, me sentirei culpada.


E logo me conscientizo de que o melhor novamente insistir naquela tecla, aquela....
LET IT GO...

Me desculpem, anjos da guarda. Essas palavras saem do fundo da minha alma e talvez, vocês estejam decepcionados comigo..
Ter esperança e persistência é o que está me mantendo em paz mesmo que às vezes com uma gotinha de tristeza que fica sempre bem guardadinha lá no fundo..
Sei que, de fato, isso se deve muito à ajuda de vocês. Posso me sentir amparada. Juro a mim mesma que a paz continuará em meu caminho. Eu escolho


música de fundo de paz: minha herança uma flor - vanessa da mata


Imagens que passam paz enchendo o coração de amor e energia positiva que se expandem


''E hoje nos lembramos
Sem nenhuma tristeza
Dos foras que a vida nos deu
Ela com certeza estava juntando
Você e eu

Achei você no meu jardim''


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Hoje senti uma forte dor de cabeça enquanto dormia...

Coração partido.


eu realmente não sei porque não consigo tirar você dos meus pensamentos, das minhas vontades..
o máximo é conviver bem com o fato de não ter você mais por perto de coração..
talvez isso diminui a dor. Talvez não,
talvez só camufle o imenso vazio que sinto por não ter você comigo como antes..
e por ver você com outras necessidades
outros carinhos

Por que isso nao simplesmente desaparece de mim?
É tão agoniante estar tão perto e ao mesmo tempo tão distante..
sentir vontade de dar colo, só dar carinho
e não enxergar uma porta por onde chegar até você
e cuidar de você.
Acho que não sou mais importante

Ah, se você soubesse o quanto sofro
Ah se soubesse como me sinto bem com você
mas e se você soubesse?
Talvez seja melhor assim.. deixar morrer, deixar...

''Faça a sua parte, que os céus fazem a outra.''
Elenita

Será que minha parte é perder de vista outra vez?
Mas, por que dói tanto?

A dor física que senti hoje enquanto dormia e subitamente despertei, acho que era resposta do coração que tem andado tão apertado.. triste, solitário, sozinho.. partido.

Hoje não colocarei foto.. não quero remeter a nada este vazio solitário que estou sentindo...

''Guarde consigo este espírito: o que vc sente é seu e é em vc mesmo que está. Vá em frente, que o que tiver que ser seu virá ao seu encontro. '' Elenita

domingo, 21 de agosto de 2011

a minha paz



alguma dor não vai matar ninguém. Djavan

hoje eu pensei o quanto estou cansada de sair por sair, beber por embebedar, dar esparros... esconder o que sou de verdade, não propositadamente porém pelo simples fato de o animado, bêbado, bonito ser mais interessante aos olhos de muitas pessoas.
Já não gosto do glamour decadente dessa forma,
Já não quero beber muito e fazer coisas loucas,
Já não quero mais maltratar meu corpo, meu abrigo,
Quero ir atrás de coisas saudáveis... fato. Se isso significar perder amigos, não ser tão interessante... sinto muito. Quero ser feliz do meu jeito.

Será que é a maturidade chegando? Não sei... mas, quero ser mais que uma noite da qual sequer me recordo. Acho importante estabelecer metas, se não metas ao pé da letra, pelo menos esclarecer mentalmente o que não nos deixa tão bem assim... não mais, pelo menos.

Ainda estou procurando um motivo, uma razão, alguma coisa... que não sei o que é.
Enquanto isso sei que gosto...

de andar pelas ruas tortuosas da minha cidade-lar Ouro Preto
de ouvir músicas e pensar, pensar, pensar
de água de côco bem gelada
de xícaras
de me imaginar na Europa descobrindo outros prazeres da vida, vivendo outras culturas, conhecendo outras pessoas, histórias
de lavar a alma em uma cachoeira e ver os montes esverdeados moldando a tela da nossa vida todos os dias
de rir muito e rir alto ou baixo, mas rir
de cortar meu próprio cabelo e fazer meus cachos ficarem evidentes e de certa forma, fraceses
de ser útil para um amigo, de alguma forma, falar palavras bonitas que trazem um sorriso mesmo pela tela de um computador
de conversar com todos os meus anjos da guarda a qualquer momento do dia
de admirar um amor brotando, com palavras simples e encantadoras
de assistir a algum filme imaginando qual seria minha atitude, pensando, pensando
de ir ao centro espírita às terças-feiras e me sentir em paz, isso basta
de ver os rostos de crianças brincando felizes na pracinha da minha cidade-lar
de chorar com um dia bonito na minha cidade-lar
....

acho que sou sim muita coisa,
só que tenho aprendido que sentir pequenos prazeres, simples assim, fazem um coração em pedaços voltar a sorrir e renascer para uma nova e diferente vida.
Tudo mais leve... e sentir que isso basta pra sentir no coração uma luz tão macia, doce, clara...